domingo, 30 de dezembro de 2007

Divã.

Transfigurando a essência não consumada.
Desejos e anseios formados por sonhos.
Tolices das quais jamais vivi.
E uma vã história vivida..jamais invejada, jamais compreendida.

Sentimentos nunca entendidos.
Momentos de intensa felicidade, momentos de intensa tristeza.
Não se sabe como, não se sabe o porque.

Sabe-se somente o quão trágicos tem se tornado os dias em minha vida.
Quão tristes e amargurados.
Sozinho, jamais.
Apesar da intensa confiança que em mim depositam,
Apesar de todo o amor a qual me é confiado,
Ainda assim, não posso encontrar por mim mesmo o sentido da vida.

Às vezes confinado numa sala escura...gritando.
Às vezes em um belo bosque...nunca se sabe.
Indiferente vou seguindo.
Sem jamais saber do amanhã.

Agora, consumido pelo ódio.
Vivendo um inferno, porque fiz de mim o próprio inferno.
Sem enxergar os outros, sem enxergar o porque.

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